Os serviços de internet são um desses pepinos que costumam dar dor de cabeça para quem contrata. Hoje em dia, a dependência que desenvolvemos pela tecnologia é tanta que uma falha na conexão pode colocar tudo a perder. Você certamente já foi vítima dela. Para vender, as empresas oferecem opções tentadoras e promessas de serviço impecável quando, na prática, a história é outra. Quer saber como distinguir o joio do trigo?
Que tipo de usuário é você?
O primeiro passo é saber exatamente qual é o seu perfil de consumo. "Para ser atendido de acordo com o que espera, você deve ter suas necessidades bem definidas na cabeça", ensina o consultor em informática Antônio Woyames.
De acordo com ele, os usuários são divididos em três tipos: "Existe aquele simples navegador de internet, que não faz muitos downloads. Depois vêm os que baixam muitos arquivos pesados, os downloaders. E, por último, são os heavy-users, que tanto baixam como enviam arquivos sofisticados e muito pesados", categoriza o consultor.
Perfil definido, o importante agora é saber o que realmente vai satisfazer a sua necessidade. Woyames explica: "Para os navegadores, uma banda de 300KB até 2MB já é o suficiente. Já os downloaders precisam de algo entre 1MB e 5MB. Deixando os serviços acima de 5MB destinados aos heavy-users".
Seus olhos brilharam quando, na propaganda, foi oferecida uma velocidade de conexão acima dos 10MB? O técnico em informática Alan Mendes alerta: "Normalmente, o seu download atinge somente 11% da velocidade contratada. A velocidade contratada representa a velocidade teórica do cabo, aquilo que ele suporta", esclarece.
Que fiação é essa!
Falando em cabos, eles são os principais responsáveis pela qualidade da navegabilidade. "Muitas cidades brasileiras ainda estão com suporte tecnológico analógico. Isso significa que as empresas de internet utilizam cabos muito antigos e que sofrem grande sobrecarga", revela Mendes. Não à toa existem as tais "horas melhores para navegar" de que tanto ouvimos falar. "De manhã é ótimo entrar na internet. Nos períodos com tráfego intenso, é como se vários ramais estivessem conectados na mesma linha telefônica", compara.
A infraestrutura é a principal vilã quando você não consegue acessar o seu portal preferido, ver aquele vídeo ou acompanhar as suas redes sociais. Segundo os especialistas, antes de assinar o contrato, tente saber um pouco mais como está o serviço de internet na sua vizinhança. "As centrais telefônicas mais antigas e analógicas geralmente acarretam um sinal de internet vacilante. Tente saber se a central telefônica já é digital e se os cabos já são de fibra ótica, que são estáveis a suportam uma banda maior", aconselha Mendes. "Bairros ou edifícios muito altos também sofrem com a sobrecarga do sistema. Pergunte ao servidor como está esse serviço".
Roteadores e modems
A questão do sinal é seguida pela atenção com roteadores e modems. "A melhor opção é buscar um roteador que não utilize fiação para conectar todos os computadores da casa, porque os fios necessitam de cuidados para que a conexão não caia", indica Woyames. Para isso, pesquisar é fundamental. "O roteador ideal é aquele que distribui o sinal sem fio entres os usuários da casa. Boas opções são as marcas 3com, linsfys, netgear e tplink", elenca o técnico.
Pergunte ao seu vizinho
A melhor propaganda que pode existir é a espontânea. Relatos de quem realmente usa o serviço é que devem ser considerados na hora de bater o martelo. "Pesquise bem com pessoas que já tenham o serviço e, de preferência, com aqueles do seu próprio bairro", sugere Woyames.
Sites, portais e fóruns também são boas referências. "Muitas pessoas acessam o Reclame Aqui somente para saber a reputação da empresa", afirma Maurício Vargas, presidente e idealizador do portal Reclame Aqui, que concentra fóruns sobre os serviços de diversas companhias. "As provedoras de internet ocupam o sétimo posto em reclamações. As principais queixas são contra a conexão instável e cobrança indevida dos serviços", relata.
por Sylvio Netto
fonte: bolsa de mulher
Que tipo de usuário é você?
O primeiro passo é saber exatamente qual é o seu perfil de consumo. "Para ser atendido de acordo com o que espera, você deve ter suas necessidades bem definidas na cabeça", ensina o consultor em informática Antônio Woyames.
De acordo com ele, os usuários são divididos em três tipos: "Existe aquele simples navegador de internet, que não faz muitos downloads. Depois vêm os que baixam muitos arquivos pesados, os downloaders. E, por último, são os heavy-users, que tanto baixam como enviam arquivos sofisticados e muito pesados", categoriza o consultor.
Perfil definido, o importante agora é saber o que realmente vai satisfazer a sua necessidade. Woyames explica: "Para os navegadores, uma banda de 300KB até 2MB já é o suficiente. Já os downloaders precisam de algo entre 1MB e 5MB. Deixando os serviços acima de 5MB destinados aos heavy-users".
Seus olhos brilharam quando, na propaganda, foi oferecida uma velocidade de conexão acima dos 10MB? O técnico em informática Alan Mendes alerta: "Normalmente, o seu download atinge somente 11% da velocidade contratada. A velocidade contratada representa a velocidade teórica do cabo, aquilo que ele suporta", esclarece.
Que fiação é essa!
Falando em cabos, eles são os principais responsáveis pela qualidade da navegabilidade. "Muitas cidades brasileiras ainda estão com suporte tecnológico analógico. Isso significa que as empresas de internet utilizam cabos muito antigos e que sofrem grande sobrecarga", revela Mendes. Não à toa existem as tais "horas melhores para navegar" de que tanto ouvimos falar. "De manhã é ótimo entrar na internet. Nos períodos com tráfego intenso, é como se vários ramais estivessem conectados na mesma linha telefônica", compara.
A infraestrutura é a principal vilã quando você não consegue acessar o seu portal preferido, ver aquele vídeo ou acompanhar as suas redes sociais. Segundo os especialistas, antes de assinar o contrato, tente saber um pouco mais como está o serviço de internet na sua vizinhança. "As centrais telefônicas mais antigas e analógicas geralmente acarretam um sinal de internet vacilante. Tente saber se a central telefônica já é digital e se os cabos já são de fibra ótica, que são estáveis a suportam uma banda maior", aconselha Mendes. "Bairros ou edifícios muito altos também sofrem com a sobrecarga do sistema. Pergunte ao servidor como está esse serviço".
Roteadores e modems
A questão do sinal é seguida pela atenção com roteadores e modems. "A melhor opção é buscar um roteador que não utilize fiação para conectar todos os computadores da casa, porque os fios necessitam de cuidados para que a conexão não caia", indica Woyames. Para isso, pesquisar é fundamental. "O roteador ideal é aquele que distribui o sinal sem fio entres os usuários da casa. Boas opções são as marcas 3com, linsfys, netgear e tplink", elenca o técnico.
Pergunte ao seu vizinho
A melhor propaganda que pode existir é a espontânea. Relatos de quem realmente usa o serviço é que devem ser considerados na hora de bater o martelo. "Pesquise bem com pessoas que já tenham o serviço e, de preferência, com aqueles do seu próprio bairro", sugere Woyames.
Sites, portais e fóruns também são boas referências. "Muitas pessoas acessam o Reclame Aqui somente para saber a reputação da empresa", afirma Maurício Vargas, presidente e idealizador do portal Reclame Aqui, que concentra fóruns sobre os serviços de diversas companhias. "As provedoras de internet ocupam o sétimo posto em reclamações. As principais queixas são contra a conexão instável e cobrança indevida dos serviços", relata.
por Sylvio Netto
fonte: bolsa de mulher