Muita gente diz a mesma coisa: para casar é preciso ter paciência, companheirismo e muito amor, pois a convivência não é fácil. Agora imagina se essa convivência for simplesmente durante o tempo todo? Pois é. Muitos casais não só vivem juntos, como também trabalham e dividem o dinheiro, o tempo, os estresses, as angústias e também as vitórias e o lado bom de toda profissão.
Segundo a coaching executiva Elaine Martins essa é uma relação que requer muita conversa e decisões para o casal. “Eles acabam compartilhando assunto e quando chegam em casa já sabem o que um e o outro passou e se ajudam”, diz Elaine, que ainda completou afirmando que é preciso ter tudo muito bem esclarecido. “É preciso decidir quem manda no quê, os limites de cada um e definir o que é importante para o casal”, contou.
Segundo a coaching executiva Elaine Martins essa é uma relação que requer muita conversa e decisões para o casal. “Eles acabam compartilhando assunto e quando chegam em casa já sabem o que um e o outro passou e se ajudam”, diz Elaine, que ainda completou afirmando que é preciso ter tudo muito bem esclarecido. “É preciso decidir quem manda no quê, os limites de cada um e definir o que é importante para o casal”, contou.
Para a terapeuta familiar Renata de Azevedo, o primeiro passo é o casal ter consciência dos prós e contras que essa situação pode trazer. “Para lidar da melhor forma possível com os contras e desenvolver cada vez mais os prós”, pontua.
Esse é o caso de Sueli Mello, sócia e casada com Josué há 29 anos. Os dois, desde que se conheceram, começaram juntos a empresa Truckmec. “Nós procuramos compartilhar o máximo de tarefas e decisões juntos. Não há competição, mas as cobranças dos dois são fortes”, garantiu Sueli, que conta que divide as tarefas. “Eu fico com a parte financeira e meu marido com a comercial. O lado bom disso é que fica tudo em família e o ruim é que mesmo assim na hora de ver os erros ninguém quer assumir que errou”, confidencia Sueli.
Esse é o caso de Sueli Mello, sócia e casada com Josué há 29 anos. Os dois, desde que se conheceram, começaram juntos a empresa Truckmec. “Nós procuramos compartilhar o máximo de tarefas e decisões juntos. Não há competição, mas as cobranças dos dois são fortes”, garantiu Sueli, que conta que divide as tarefas. “Eu fico com a parte financeira e meu marido com a comercial. O lado bom disso é que fica tudo em família e o ruim é que mesmo assim na hora de ver os erros ninguém quer assumir que errou”, confidencia Sueli.
PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS
Já que o assunto são os lados positivos e negativos, Renata de Azevedo também aponta alguns deles. “O negativo é que o casamento pode se desgastar mais facilmente pela grande proximidade entre o casal e pelos conflitos que podem ser gerados por pontos de vista diferentes, relacionados tanto a assuntos de casa quanto do trabalho”, avalia a terapeuta, que também destaca o lado bom de ter seu marido como seu sócio. “O positivo é que o casal pode construir algo deles, crescer juntos pessoal, profissional e financeiramente e assim fortalecer ainda mais o casamento, tendo uma grande história em conjunto da qual irão se orgulhar”, explica Renata.
Para Ana Vance, que abriu em 2009 o Mekong Bar com o marido, o inglês Mary Byker, a ideia de juntar os sonhos do negócio próprio com o companheiro pode dar certo se o casal conseguir separar o pessoal do profissional e dividir as tarefas para nenhum dos dois ficar sobrecarregado. “Às vezes, o lado pessoal acaba interferindo no trabalho, mas é algo com que vamos aprendendo a lidar com o tempo”, explicou a empresária que também vê na divisão de tarefas uma forma de minimizar a competição. “No dia a dia fico mais na parte administrativa e ele na operacional. Temos personalidades competitivas, mas de forma positiva, um acaba estimulando o outro”, conta Ana, que ainda não conseguiu tirar férias ao mesmo tempo que o marido.
Para Ana Vance, que abriu em 2009 o Mekong Bar com o marido, o inglês Mary Byker, a ideia de juntar os sonhos do negócio próprio com o companheiro pode dar certo se o casal conseguir separar o pessoal do profissional e dividir as tarefas para nenhum dos dois ficar sobrecarregado. “Às vezes, o lado pessoal acaba interferindo no trabalho, mas é algo com que vamos aprendendo a lidar com o tempo”, explicou a empresária que também vê na divisão de tarefas uma forma de minimizar a competição. “No dia a dia fico mais na parte administrativa e ele na operacional. Temos personalidades competitivas, mas de forma positiva, um acaba estimulando o outro”, conta Ana, que ainda não conseguiu tirar férias ao mesmo tempo que o marido.
Falando em competição, a terapeuta Renata esclarece. “Os casais devem lembrar que eles são parceiros e não adversários. Tudo o que fizerem pela empresa, estará beneficiando os dois. Além disso, cada um tem potencialidades e pontos a melhorar diferentes, o que é ótimo para a sociedade e para desenvolvimento pessoal de cada um”, destaca. “Tentamos evitar brigas e discórdias na frente dos outros, para preservar nossa relação e manter o profissionalismo, mas uma briguinha de vez em quando é inevitável para renovar os ares do relacionamento”, garante a empresária Ana Vance.
Para levar essa relação adiante e com muito sucesso, ainda de acordo com a coaching executiva Elaine Martins, é preciso ter muita maturidade para assumir a responsabilidade de uma sociedade com o marido. “Porque sempre corre o risco de abalar o casamento”, diz. “Alguns decidem não falar de trabalho em casa”, exemplifica. Mas para Sueli e Ana isso é um pouco complicado de fazer. “Por mais que a gente tente, sempre acaba levando”, afirmam as dias. “É inevitável, porém tentamos separar o máximo e não discutir ideias de trabalho o tempo todo, principalmente quando estamos com nosso filho”, completa Ana.
Para levar essa relação adiante e com muito sucesso, ainda de acordo com a coaching executiva Elaine Martins, é preciso ter muita maturidade para assumir a responsabilidade de uma sociedade com o marido. “Porque sempre corre o risco de abalar o casamento”, diz. “Alguns decidem não falar de trabalho em casa”, exemplifica. Mas para Sueli e Ana isso é um pouco complicado de fazer. “Por mais que a gente tente, sempre acaba levando”, afirmam as dias. “É inevitável, porém tentamos separar o máximo e não discutir ideias de trabalho o tempo todo, principalmente quando estamos com nosso filho”, completa Ana.
Juridicamente falando a relação é permitida. Com o advento do Novo Código Civil, a dupla sociedade-casamentoenfrenta algumas restrições no que diz respeito ao regime de bens escolhido pelo casal. “Casais que tenham optado pelo regime da comunhão universal de bens e o da separação obrigatória de bens, não podem ser titulares de uma mesma sociedade simples ou empresária”, explica o advogado Leandro Costa, especialista em Direito Empresarial, que ainda completa sobre a união estável: “Considerando que tal relação jurídica se equipara ao casamento sob o regime de comunhão parcial de bens, é perfeitamente possível a figuração de companheiros em um mesmo contrato social”, avisa.